Quer seja porque seria um casamento de sonho, ou porque é sempre bom saber que em Portugal existem espaços monumentais e lindíssimos para celebrar um casamento único, estes palácios e monumentos são por si só únicos e excelentes para celebrar momentos perfeitos.
Palácio Nacional da Pena
Com belas vistas para Sintra, situado a 4 km do centro histórico de Sintra, o Palácio da Pena é um admirável exemplar do Romantismo na arquitetura portuguesa. A mais de 500 metros de altitude, foi construído em 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e as decidiu adaptar a um palacete. Inspirado nas construções da Baviera, o Barão de Eschwege dirigiu as obras, edificando um palácio magnífico. Um ambiente de castelos do centro da Europa, com motivos portugueses.
Podem realizar-se casamentos num ambiente real: no Salão Nobre podem sentar-se 80 pessoas e 60 na Sala dos Veados. Também se pode optar por usar o terraço das Cozinhas Reais para um cocktail de 300 pessoas, e aproveitar a magnifica vista sobre a serra e o mar.
Paço Real de Belas
Restaurado, e a cerca de 20 minutos de Lisboa na vila de Belas, situa-se o Paço Real de Belas ou Quinta do Marquês. Com origem apontada para o início do século XIV, confiscado pelo Rei D. Pedro a Diogo Lopes de Pacheco, um dos assassinos de Inês de Castro, e habitado pelo mesmo, foi até ao final do século XIV um palácio muito utilizado pela realeza e alta nobreza portuguesa.
Para um casamento pode-se utilizar uma tenda transparente localizada nos jardins, com capacidade para acolher mais de 500 convidados. Pode usar-se também o salão principal e o pátio do Paço para menos convidados.
Convento do Beato
O Convento do Beato foi construído no século XV, no local onde existia uma pequena ermida de invocação a S. Bento. No século seguinte, Frei António da Conceição planeou a construção de um novo convento. Após a sua morte em 1602, o cónego passou a ser conhecido pelo povo por beato António e a sua obra como Convento do Beato, designação que manteve até hoje. Há cerca de 150 anos, o espaço passou para a posse de privados, tendo sido a primeira sede da fábrica de transformação de cereais "A Nacional". O antigo Convento de S. Bento de Xabregas foi reconstruído pela fábrica “A Nacional”. Depois de grandes aventuras pela história que contemplaram uma passagem por um terramoto ilesa, saques e até um incêndio, o Convento do Beato é atualmente um dos maiores conventos do país com capacidade para grandes eventos.
Possui uma área bastante versátil, de 2500 m2 no total, excelente para casamentos de grande dimensão. O Claustro Principal é o espaço mais utilizado pois é o maior – permite 1200 pessoas sentadas; o Refeitório permite 300 pessoas sentadas; a antiga Biblioteca permite 300 pessoas sentadas; o terraço 200; e o Foyer superior, 150 pessoas sentadas.
Palácio da Bolsa
No Porto situa-se o belo Palácio da Bolsa ou Palácio da Associação Comercial do Porto que começou a ser construído em Outubro de 1842. Sede da Associação Comercial do Porto, é palco de inúmeros eventos sociais da cidade. Para realizar um evento é necessária a prévia aprovação, por isso, se desejar realizar lá o seu casamento terá de conseguir que este seja aprovado. Existem vários espaços para eventos dentro do Palácio da Bolsa: Pátio das Nações, com capacidade para 300 pessoas sentadas; Salão Árabe, com capacidade para 120 pessoas sentadas. A Sala das Assembleias Gerais, dos Retratos e a Dourada apenas permitem menos de 80 pessoas sentadas. O Salão Árabe é o espaço que tem mais destaque, pois é decorado com estuques do século XIX, com carateres arábicos que enchem as paredes e teto do espaço.
Mosteiro S. Bento da Vitória
O Mosteiro de São Bento da Vitória ficava dentro de muralhas, junto à Porta do Olival, no Porto, ocupando parte da antiga judiaria. Hoje insere-se no âmbito da Cordoaria, logo abaixo da antiga Cadeia da Relação, edifício ocupado pelo Centro Português de Fotografia. A primeira pedra do Claustro Nobre foi lançada em 1608. Edifício monumental, construído em granito, o claustro foi concluído no triénio de 1725-1728.
Entre 1985 e 1990, o IPPAR submeteu o Mosteiro a obras de restauro (conduzidas pelos arquitetos Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro), permitindo a instalação dos monges beneditinos, da Orquestra Nacional do Porto e do Arquivo Distrital do Porto.
Pela sua magnificência, é um excelente espaço para a realização de eventos de diversos géneros, dispondo no seu interior dos seguintes espaços para utilização: Centro dos Claustros, com capacidade para 400 pessoas sentadas, e os Claustros com capacidade para 400 pessoas em cocktail.
Mosteiro dos Jerónimos
Situado à beira Tejo e eleito como uma das 7 Maravilhas de Portugal, é uma das obras mais marcantes do período Manuelino. O Mosteiro dos Jerónimos foi encomendado pelo rei D. Manuel I, depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, em 1502. Tendo sido entregue à Ordem de São Jerónimo até 1834, assumiu assim o nome de Mosteiro dos Jerónimos. Depois de ter sobrevivido ileso ao terramoto de 1755, acabou por ser danificado pelas tropas francesas no início do século XIX.
Os elementos decorativos do Mosteiro são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. No que diz respeitos à realização de eventos, o seu claustro é o grande destaque.
Palácio Conde d'Óbidos
Com 4 séculos de história, situado em Lisboa e Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, o Palácio do Conde d’Óbidos é um espaço exclusivo com uma vista deslumbrante sobre o Rio Tejo, desfrutando-se de uma vista única sobre as docas da Rocha e de Alcântara, na margem direita, e a Ponte 25 de Abril, o Cristo-Rei, Almada e Cacilhas, na margem esquerda.
A área nobre do Palácio da Rocha do Conde d'Óbidos é composta por seis sumptuosos salões – Conselho Supremo, Parábolas, D. João de Castro, Grinaldas, Mitologia e de Jantar –, todos estes revestidos de painéis de azulejos típicos do século XVIII. Neste piso existem também uma Biblioteca renascentista e uma pequena Capela. Do património artístico do Palácio, destacam-se as pinturas ornamentais, os lustres magníficos, os tetos apainelados e diverso mobiliário antigo.
O Terraço abarca 200 pessoas sentas; a sala Conselho Supremo abarca 80 pessoas sentadas, a sala D. João Castro, 100 pessoas sentadas; a sala Parábolas abarca 90 pessoas sentadas; a Mitologia apenas 40. Para ampliar o espaço, pode-se ligar o terraço aos salões com um toldo, sempre que necessário.
Quer seja para um casamento mais íntimo ou para um de maior dimensão, este espaço permite um cunho de exclusividade.